De colaboração com o Drs. Paulo Lourenço, Francisco Lucas, António Figueiredo e Armando Pires - 6O Autor - (REVISTA PORTUGUESA DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA 5: 309- 317, 1997).
Os autores procederam a um estudo retrospectivo de 66 doentes com 69 fracturas complexas do acetábulo tratadas, no Serviço, entre 1988 e 1993. A qualidade de redução conseguida foi a variável mais correlacionada com os melhores resultados funcionais. Com o tratamento cirúrgico foram obtidos graus de de redução anatómicos ou satisfatórios e resultados funcionais bons ou muito bons, em maior número. Com o tratamento conservador e em certo tipos de fracturas o resultado funcional foi razoável ou bom. A evolução para a coxartrose pós-traumática foi de 48% e para a necrose asséptica da cabeça femoral de 4%. A redução aberta e a fixação interna estável parece estar indicada para a maioria das fracturas. No entanto, com o tratamento conservador podem ser obtidos resultados satisfatórios em alguns casos.